sábado, 15 de junho de 2013

MPF/SP pressiona Dilma sobre sindicância de Rosemary Noronha.


MPF/SP pede, pela segunda vez, informações sobre a sindicância da servidora Rosemary Noronha.
Primeiro pedido foi negado pela Casa Civil e, desta vez, a solicitação foi encaminhada diretamente à Presidenta da República. Rosemary é um dos alvos da Operação Porto Seguro e está sendo processada por tráfico de influência, falsidade ideológica, corrupção passiva e formação de quadrilha. Ministério Público Federal de São Paulo também tenta obter informações junto ao CGU.

Diante da negativa da Casa Civil da Presidência da República ao pedido de informações sobre o processo administrativo da servidora Rosemary Novoa Noronha, o Ministério Público Federal em São Paulo enviou a requisição diretamente à Presidenta da República, Dilma Rousseff, por intermédio do Procurador-Geral da República. Rosemary foi chefe do Gabinete Regional da Presidência da República em São Paulo e já está sendo processada na esfera criminal pela prática dos crimes de tráfico de influência, falsidade ideológica, corrupção passiva e formação de quadrilha. A ex-servidora agora é alvo de um inquérito civil público para apurar suas responsabilidades também na esfera cível, pelos fatos investigados na Operação Porto Seguro – e o acesso ao processo administrativo de Rosemary pode contribuir com as investigações do MPF e ajudar a elucidar algumas questões.

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Segundo a Polícia Federal, a acusada usava o e-mail do Planalto para negociar e cobrar propina.


O caso pode ganhar mais um capítulo na próxima terça-feira (18). O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, foi convocado pela Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) para prestar esclarecimentos sobre uma possível investigação paralela. "As investigações comprovaram que Rosemary Noronha usava o cargo que ocupava para traficar interesses, influenciar decisões e indicar pessoas na estrutura pública. No entanto, a matéria informa que no mesmo dia (em que a Casa Civil abriu a sindicância), a Secretaria-Geral da Presidência instaurou um processo 'com vistas a obter informações, acompanhar as apurações e orientar os órgãos envolvidos'", comentou o senador Aloysio Nunes.